O preço da cesta básica caiu 0,08% no Recife no mês de outubro, informou nesta quinta-feira (7) o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O decréscimo também ocorreu em João Pessoa (2,06%) e em Manaus (1,23%), mas aumentou em 15 das 18 capitais pesquisadas pelo órgão. As maiores altas foram registradas no Rio de Janeiro (5,86%), em Curitiba (4,80%), em Porto Alegre (4,35%) e em Vitória (4,06%).
Na capital pernambucana, o conjunto de 13 itens básicos de alimentação custava R$ 270,21 no último mês, valor que já acumula uma alta de 8,54% em 2013. O alimento que mais subiu de preço nos supermercados do Recife, em relação a setembro, foi o tomate (11,41%), seguido pela carne (6,55%). De acordo com o Dieese, essa elevação, que ocorre desde setembro, é resultado do impacto da entressafra, pois as más condições das pastagens no inverno reduzem a quantidade de animais para abate.
Entre os itens que mais baixaram para os recifenses estão o feijão (-8,99%) e a banana (-8,93%). A redução do custo da leguminosa, segundo o Dieese, é resultado da terceira safra do grão, que vem abastecendo o mercado e garantindo a diminuição dos preços.
Avaliando o cenário nacional, foi a capital gaúcha que apresentou a cesta mais cara, com R$ 324,87. Em seguida aparece São Paulo (R$ 321,14), Vitória (R$ 313,78) e Rio de Janeiro (R$ 312,90). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 222,55), João Pessoa (R$ 254,45) e Salvador (R$ 256,78).
Com base no levantamento, o Dieese estima que o salário mínimo pago em outubro deveria ser R$ 2.729,24, ou seja, 4,03 vezes o mínimo em vigor (R$ 678). O valor é calculado considerando a determinação constitucional de que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência.
Veículo: Diário de Pernambuco