Além de se preocupar com o preço, consumidor deve levar em conta a procedência e a qualidade
A preocupação na hora da compra do material escolar não deve se limitar ao preço. Muitas vezes o barato pode sair caro, por isso é preciso pensar na segurança do produto para proteger a criança.
O cuidado começa já na hora de escolher o estabelecimento. “Ao comprar em vendedores ambulantes ou em lugares que não atestam a procedência do que vendem, há o risco de se adquirir um produto de péssima qualidade e não ter a quem recorrer depois. Por isso, prefira lojas que você já conheça e que deem nota fiscal”, recomenda Diógenes Donizete, assistente de Direção do Procon-SP.
No caso de materiais como colas, tintas, corretivo líquido, pincéis atômicos e fitas adesivas, fique atento às informações da embalagem a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor. Tudo isso deve estar escrito em língua portuguesa com informações claras e precisas.
Além disso, nem sempre o material mais caro e sofisticado é o melhor. Por isso, tome cuidado com produtos que apresentam características diferenciadas, como borrachas e canetas perfumadas. “Todo cuidado é pouco com esses produtos que têm cheiro de alimentos. Se a criança for pequena, pode tentar colocar o material na boca e acabar engolindo”, explica Diógenes.
Outro cuidado fundamental é dar preferência a produtos que possuem a etiqueta do programa de certificação voluntária para materiais escolares do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Atualmente, 41 empresas possuem certificação para artigos escolares, incluindo recipientes, estojos, malas, lancheiras, mochilas e borrachas, entre outros.
“Quem tem a certificação possui um diferencial no mercado. A ideia é que o consumidor tenha mais garantias sobre a qualidade e segurança do que está comprando”, explica Gustavo Kuster, gerente da Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade do Inmetro. “Mas o consumidor deve ficar atento, pois alguns produtos usavam o selo do Inmetro para brinquedos. Mas, desde setembro as fabricantes não podem mais utilizar o selo de segurança de brinquedos. O selo só pode ser de artigos escolares”.
IDENTIFIQUE OS PRODUTOS CONFIÁVEIS
Prefira produtos com um dos dois modelos de selo do Inmetro para artigos escolares.
Embalagens devem conter informações claras e precisas a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor. Tudo deve estar escrito em língua portuguesa.
Exija sempre a nota fiscal com os artigos discriminados e evite
comprar em camelôs. Eles vendem mais barato, mas não dão garantia.
Veículo: Jornal da Tarde