Fellipe Aquino
Com expectativa de chegar a 300 unidades em três anos, a Rede Bem Drogarias irá inaugurar sua primeira loja na capital paulista, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A meta da marca é fechar o ano com 50 unidades, além de obter um faturamento de R$ 7,5 milhões. Somando apenas 18 unidades, sendo uma própria e o restante franquias, a companhia chega para disputar espaço com outras grandes redes do setor como a Raia Drogasil e o Grupo DPSP, dono das Drogarias São Paulo e Pacheco.
Presente apenas no estado de São Paulo e com forte plano de expansão, a companhia tem investido na conversão de bandeiras, que consiste em trazer proprietários de pequenas drogarias para marca, fazendo com que eles passem a usufruir de todos os benefícios oferecidos pela empresa, como informou o diretor superintendente da Rede Bem, Cesar Vieira. "O pequeno varejista farmacêutico está fadado a fechar as portas caso não se profissionalize", afirmou.
De acordo com ele, um dos objetivos da companhia é justamente o de qualificar os empresários da área, a fim de aumentar a competitividade no mercado. "A concorrência é brutal e somente as empresas estruturadas irão sobreviver", contou. Viana diz ainda que visitas a farmácias de diversas cidades foram feitas, para identificar as expectativas do consumidor, o que ajudou na hora de estruturar do modelo de negócio. "Quando as pessoas precisam ir á uma farmácia para comprar um medicamento, entendemos que não estão passando por um momento confortável, pois, por menor que seja o problema é algo que está incomodando como uma dor de cabeça, por exemplo. Por isso, formatamos a Rede Bem para oferecer excelência no atendimento".
Outro fator que também está colaborando para o crescimento da empresa é o apoio dado pelos franquiados da rede, que cogitam abrir mais de uma loja da marca, como é o caso da empreendedora Juliana Rampani. Ela está abrindo sua primeira unidade no Ipiranga e já planeja ao menos mais cinco lojas nos próximos quatro anos. "Estou na área da saúde mais de 10 anos e entusiasmada para nova fase", disse.
Entre os segmentos que mais chamaram a atenção de Juliana, ela destaca o plano de marketing e assistência farmacêutica oferecida pela companhia, assim como o apoio e treinamento "essenciais para o sucesso do negócio".
Setor
Segundo um levantamento feito pela consultoria de mercado IMS, até 2017 as grandes empresas serão responsáveis por 61% do faturamento do mercado nacional, que atualmente gira em torno de R$ 49,6 bilhões. Já a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), informou que o setor farmacêutico foi responsável por movimentar mais de R$ 12 bilhões de janeiro a maio de 2014, o que representou um crescimento de 14,22% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já a categoria de não medicamentos - beleza e estética - apresentou um aumento de 17,24% na comparação com 2013, movimentando mais de R$ 4 bilhões.
Veículo: DCI