Executivos do ramo farmacêutico discutirão com representantes do governo federal medidas para destravar as exportações do setor. O encontro será no dia 3 de dezembro, na capital paulista.
Entre os 30 países que mais exportam medicamentos, o Brasil figura na 27ª posição, segundo levantamento do instituto IMS Health. De 2003 a 2013, o valor exportado saltou de US$ 280 milhões (R$ 728 milhões) para US$ 1,52 bilhão (R$ 3,9 bilhões).
"Nações como Alemanha e Suíça só exportam mais porque inovaram sua produção", afirma Antônio Britto, presidente da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutico de Pesquisa). Em 2016, o Brasil tem a perspectiva de subir da sexta para a quarta posição no ranking global dos maiores mercados internos de fármacos.
Hoje, o segmento movimenta no país aproximadamente US$ 20 bilhões (R$ 52 bilhões) e está à frente de economias como Itália, Espanha, Canadá e Reino Unido. É a venda externa de medicamentos produzidos no país que ainda não decolou, analisa Britto. "Não temos indústria forte de insumos nem custo competitivo para fabricar remédios básicos", diz.
Veículo: Folha de S. Paulo