O Estado apresentou um rendimento superior ao da média nacional, que registrou uma queda de 2,7% no mesmo mês
No Ceará, as vendas no varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e de material de construção, além daquelas que compõem o setor, cresceram 3,9% em novembro de 2014 quando comparado ao mesmo mês de 2013. O Estado apresentou um rendimento superior ao da média nacional, que registrou uma queda de 2,7% no mesmo intervalo, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas), Cid Alves, as promoções que aconteceram nos setores de automóveis, o incentivo na compra de carros e o aumento de feirões de imóveis neste período, contribuiram para o alta na vendas do varejo ampliado.
No País, o destaque ficou para os estados de Roraima, que registrou uma variação positiva de 15,8%, Tocantins, com 15,5% e o Amapá, que cresceu 9,8%. São Paulo foi o estado que apresentou o pior desempenho de todos, registrando um decréscimo de 8,2% para o mesmo intervalo de análise. "São Paulo é a locomotiva do Brasil. O estado sente mais rápido os efeitos da crise econômica, enquanto que no Ceará o reflexo é bem menor", explica.
Crescimento constante
Nos meses de setembro e outubro de 2014, o Ceará também apresentou crescimento em relação a 2013, registrando uma variação positiva de 2,5% em outubro e de 8,1% em setembro, enquanto que o Brasil teve quedas de 2,3% e 1,2% para os mesmos períodos. No acumulado dos 12 meses, que vai de dezembro de 2013 e novembro de 2014, e do ano, que vai de janeiro a novembro do ano passado, o Estado também apresentou níveis superiores aos nacionais, fechando com alta de 4,3% e 4,4%, respectivamente, em relação aos mesmos períodos de 2013. No restante do país, foram registradas quedas de 1,2% e 1,6%.
O resultado positivo do mês de novembro do ano passado foi impulsionado pelos setores de tecidos, vestuário e calçados, que registrou uma variação de 15,1%; de móveis e eletrodomésticos, com 13,3%; e o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que cresceu 12,1% em relação a novembro de 2013. Os piores resultados foram registrados nos setores de papelaria (livros, jornais e outros) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que apresentaram queda de 14,1% e 7,2%, respectivamente.
Receita nominal
Com relação à variação da receita nominal, o Ceará também manteve-se acima da média do País, em novembro de 2014, comparado ao mesmo mês de 2013, crescendo 8,2% contra os 2,7% no âmbito nacional.
Veículo: Diário do Nordeste