As vendas do varejo farmacêutico desaceleraram no ano passado, mas o setor conseguiu crescer 12,8%, segundo dados da Abrafarma (associação do segmento)
As grandes redes de farmácias fecharam 2014 com um faturamento de R$ 32,38 bilhões, de acordo com a pesquisa feita em parceria com a FIA-USP (Fundação Instituto de Administração). O ritmo de expansão ficou um pouco abaixo de 2012 e de 2013, quando as farmácias haviam avançado 16,7% e 13,8%, respectivamente.
ªO ano [de 2014] foi mais complicado, nós esperávamos até que o resultado fosse piorº, diz Sérgio Mena Barreto, presidente da associação. A queixa do executivo está ligada principalmente ao período da Copa, em que houve um recuo nas vendas. Sobre os reflexos da retração do consumo causada pela piora do cenário econômico, ele disse que o impacto foi menor que em outras áreas.
ªO nosso segmento não está imune [à crise], mas trabalhamos com bens essenciais. O consumidor deixa de trocar de carro ou de comprar uma roupa, mas não pode ficar sem o medicamento.º Assim como ocorreu em anos anteriores, a categoria de produtos que inclui os cosméticos e outros itens de conveniência avançou em ritmo mais acelerado do que a média Ða alta foi de 14,7%.
Também houve evolução de 6,4% na comercialização de medicamentos genéricos. Juntas, as maiores redes de farmácias encerraram o ano com 5.570 lojas, um crescimento de quase 10% em relação a 2013. O total de funcionários, por sua vez, aumentou cerca de 3%.
Veículo: Folha de S. Paulo