O nível de investimento na indústria têxtil entre janeiro e fevereiro deste ano será menor ou igual ao do mesmo período de 2014, afirmam 66,26% dos empresários ouvidos pela Abit (associação do segmento)
A maior parcela dos entrevistados (74,69%) também diz que a produção não crescerá. Em relação às vendas, 69,88% dos empresários acham que elas ficarão abaixo ou no mesmo patamar alcançado nos dois primeiros meses do ano anterior. "Essa percepção já reflete uma preocupação do setor em relação à política de rodízio de água, à subida da tarifa de energia e à alta da carga de impostos. Isso afetará o segmento ao longo do ano", afirma Rafael Cervone, presidente da associação.
Para 87,95% dos que responderam à pesquisa, o setor também não criará novos postos de trabalho. "Estimamos encerrar o ano com menos 4.000 vagas. Em 2014, 20 mil empregos foram fechados", diz Cervone. A inadimplência é outra preocupação: para 39,94% dos entrevistados, ela aumentará. Foram ouvidos 105 empresários. A Abit representa 30 mil empresas.
Veículo: Folha de S. Paulo