O Índice de Preços da Ceagesp subiu 4,27% em fevereiro e acumula alta de 7,20% neste ano e de 4,19% nos últimos 12 meses. "Os efeitos sazonais e climáticos foram os principais responsáveis pelas variações (no período)", destaca a empresa, em nota, referindo-se às altas temperaturas e à escassez de água em algumas regiões
Com relação às paralisações por caminhoneiros, a companhia destaca que mais de 50% de todos os alimentos ofertados em seus armazéns têm como origem o próprio Estado de São Paulo, que não registrou interrupções significativas nas estradas, como ocorreu na região Sul. Dessa forma, o impacto nos preços foi limitado. "Desde a última sexta-feira (27), dia da semana com maior movimentação na Ceagesp, a entrada de veículos e os volumes comercializados ocorrem dentro dos patamares habituais", informou a Ceagesp.
Em fevereiro, o setor de frutas apresentou recuo de 1,64%. As principais quedas foram da uva niagara (24,85%), abacate (20%), limão taiti (15,7%), goiaba (12,1%) e maçã nacional gala (11,4%). Já as principais elevações foram do morango (22,5%), banana prata São Paulo (19,15%), manga tommy (17,8%) e abacaxi (17,6%).
O outro setor que apresentou queda foi o de pescados, com recuo de 5,46%. As principais retrações foram do namorado (18,2%), pescada (13,9%), robalo (13%) e cação (8,7%). As principais altas foram do espada (19,5%) e anchovas (7,9%).
O setor de legumes, por sua vez, registrou alta de 30,10%. As principais elevações ocorreram na vagem (71,8%), ervilha torta (69,7%), tomate (51,4%), chuchu (41,8%), cenoura (41,7%) e abobrinha italiana (24%). Não houve quedas significativas no setor.
Quanto às verduras, houve aumento de 22,29%. As principais elevações foram do coentro (124,8%), couve-flor (41,2%), alface (40,6%), acelga (40%), agrião (29,1%) e espinafre (27,1%). Somente o repolho (-7,1%) registrou recuo no preço.
Por fim, o setor de diversos subiu 6,41%. As principais altas foram do ovo branco (33,4%), ovo vermelho (32,3%), alho (3,7%) e coco seco (2,6%). As principais quedas foram da batata lisa (13,1%), e batata comum (-2,6%).
Veículo: Estado de Minas