"Pode anotar: a Clinique chegou ao Brasil." O aviso é de Karina Yamamoto, há dois meses responsável por aqui pela marca de cosméticos do grupo Estée Lauder. A empresa entrou no país por meio da PH Arcangeli. Há um ano e meio, o escritório de Nova York retomou a operação, mas de forma tímida. A nomeação de Karina é um sinal de que a matriz está interessada em investir mais no país. Mais do que isso. Karina veio da Nivea, empresa de produtos de grande escala, o que dá indícios sobre o novo posicionamento.
"Queremos que Clinique seja uma marca premium mais acessível. Vamos melhorar a distribuição e mostrar que nosso preço é, em média, melhor do que o da concorrência. Nossa margem é bem apertada, por isso vamos restringir investimento em mídia." No ano passado, a empresa abriu um Service Center, espécie de quiosque onde consumidores testam e compram os produtos, nos shoppings Anália Franco e Iguatemi, em São Paulo. O objetivo é abrir outro em São Paulo, Campinas, Rio, Curitiba e Brasília. Serão 25 unidades em três anos. A meta é crescer 60% esse ano. "Não queremos roubar público do concorrente, mas trazer novos consumidores. A classe B já tem condições para comprar nossos produtos."
Veículo: Valor Econômico