As vendas de itens de higiene e cosméticos tiveram queda real de 6,7% de janeiro a setembro sobre um ano antes, mostra levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).
Em nota divulgada ontem, a associação destaca que a retração, que representa a primeira registrada pelo setor em 23 anos, é causada por fatores como "a instabilidade política e econômica pela qual o Brasil tem passado; a decisão do governo, tomada no início deste ano, de passar a cobrar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) também das distribuidoras de cosméticos; a retração do poder de compra do consumidor e a crise hídrica, que também impactou na venda de itens de higiene pessoal".
O levantamento aponta ainda que setor manteve estabilidade no nível de emprego até maio. Mas a partir de junho, a queda no faturamento motivada por aumento de carga tributária começou a impactar a geração de vagas. No terceiro trimestre, esse setor cortou 4,1% dos empregos em comparação com o mesmo período de 2014. Segundo a ABIHPEC, entre 2011 e 2014 houve um crescimento no emprego direto de 8,3%.
Veículo: Jornal DCI