Se a situação dos smartphones é ruim, o momento é pior para os tablets: segundo a IDC, 6,5 milhões de aparelhos serão vendidos no Brasil, uma queda de mais de 30% em relação a 2014.
Com a alta do dólar, muitas empresas - especialmente chinesas - deixaram o País. "Tínhamos mais de 40 marcas no Brasil em 2014. Hoje, são pouco mais de 10", diz analista de pesquisas da IDC Brasil, Pedro Hagge. O mercado também sofre com a perda de interesse do consumidor, frustrado com a baixa qualidade dos produtos.
O setor de PCs, em queda no País desde 2012, sofre ainda mais. Em 2015, os fabricantes devem vender 7 milhões de notebooks e desktops no País, até 32% a menos que em 2014. Em janeiro, a IDC previa uma queda de apenas 3%. " um mercado que tem que se reinventar", diz Roemerscheidt. Ele aponta os "conversíveis" - notebooks que podem se transformar em tablets - como uma saída interessante. De acordo com a GFK, esse tipo de PC representa 4,2% das vendas de PCs no País.
Para a Microsoft, que lançou em junho o Windows 10, nova versão do sistema operacional, e vê os primeiros PCs com o sistema chegarem ao Brasil, há uma luz no fim do túnel. "O lançamento do Windows 10 pode alterar a curva a partir do ano que vem", diz o diretor de vendas e marketing da Microsoft Brasil, Francisco Simon.
Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG