O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) divulgou na sexta-feira (18) um documento com avaliação sobre a situação econômica do País e sugestões para estimular o crescimento. A iniciativa do Iedi tem o apoio de 42 grandes empresas.
"Se não formos capazes de adotar as soluções adequadas ao momento, perderemos uma grande oportunidade. Os períodos de crise são dolorosos, mas dão ensejo ao encaminhamento de questões fundamentais", destaca o Iedi, no documento. As propostas foram elaboradas a partir de encontros e reuniões fechadas promovidas pelo Instituto nos últimos meses.
"Para promover a estabilização e a consolidação fiscal, o governo deve promover cortes ou eliminação de programas não essenciais, restringir ao máximo a vinculação de gastos públicos e promover a desindexação geral da economia e das despesas públicas, ressalvada a correção pela inflação das aposentadorias e benefícios sociais", defendeu o Iedi. Já para expandir e modernizar a economia, o instituto sugeriu a redução da inflação e da taxa de juros básica do Banco Central, o incentivo à exportação e a atração de investimentos privados em infraestrutura.
A simplificação geral de leis e regulamentos, "a reforma do ICMS para dar fim à guerra fiscal, mudanças no PIS/Cofins para reduzir os vultosos tributos cumulativos que minam a competitividade dos setores produtivos e o incentivo ao desenvolvimento do mercado de capitais e ao declínio das taxas do financiamento bancário" também são citadas.
No último dos três grandes temas abordados, o Iedi indica a "ampliação, atualização e maior produtividade do parque industrial, a potencialização da inovação e o aumento da exportação de manufaturados, sobretudo de produtos mais intensivos em tecnologia", como soluções ao setor.
Os conselheiros do Iedi integram o quadro de empresas como Vale, Usiminas, Gerdau, Ambev, Embraer e Klabin.
Veículo: Jornal DCI