Itens básicos saem a R$ 68 para quem optar por produtos similares.
A tão temida lista de material escolar vem apertando ainda mais o bolso dos pais. Em época de crise, cada centavo economizado é valioso e pode fazer uma enorme diferença no valor total. Optar por marcas pouco conhecidas, no lugar das líderes de mercado, pode gerar uma economia de 72% na compra, mostra levantamento do site de pesquisa de preços na internet Zoom.
Segundo o estudo, pais que escolhem produtos mais baratos gastam, em média, R$ 68 com artigos de papelaria. Já quem não buscou por opções similares teve um gasto médio superior a R$ 240.
Por exemplo, a lapiseira Tris Tech 05MM custa apenas R$ 1,96. Enquanto a lapiseira Pro-Line 05 - Trident, que apresenta a mesma funcionalidade, mas tem marca e design diferentes, custa R$ 26,90. Nesse contexto, o preço desse produto pode variar em até 1.272%. Outro caso semelhante é o da caneta esferográfica 1.0 mm 1 un - Injex Pen - azul, encontrada por R$ 0,45, e da caneta esferográfica azul 0,7mm c/ ponta de aço inox 1 unid – Pilot, que custa R$ 6,10, o que corresponde a uma variação de preço de 1.255%. O mesmo acontece com a régua super individual 30cm - Waleu, encontrada por R$ 1,35, e a régua Trident acrílico cristal 30cm, que custa R$ 15,18. Também são produtos similares, cuja variação de preço pode chegar a mais de 1.000%.
“O orçamento de início de ano está ainda mais apertado, então vale pesquisar bastante antes de comprar, pois esses artigos de papelaria são itens de pequeno valor, mas que podem representar grande economia no valor total da compra de material escolar”, comenta Thiago Flores, diretor do Zoom.
A coordenadora institucional da Proteste, associação de defesa ao consumidor, Maria Inês Dolci aconselha que os pais pesquisem preços em diferentes pontos de venda físicos, além de pesquisar os valores na internet. “Na impossibilidade de comprar cada item em locais diferentes, a saída é pesquisar a lista como um todo. Reunir outros pais e fazer a compra em conjunto também é outra forma de economizar”, disse.
É essa estratégia que Cristiane Costa, mãe de Kauê e Ana, vem tomando. Ainda receosa com as possíveis fraudes na internet, ela prefere bater perna nas lojas. “Além de economizar, é bom para ensinar os meus filhos a controlar o orçamento”, disse.
Veículo: Jornal O Dia - RJ