A produção de feijão, na primeira safra, ficará 20,8% superior, com a colheita de 198,6 mil toneladas. O ganho virá da recuperação da produtividade já que a área de produção ficou menor em função da migração dos produtores para culturas mais rentáveis e com menor risco climático, como o milho e a soja.
Em Minas Gerais, que é o segundo maior produtor de feijão primeira safra, atrás do Paraná, a área está estimada em 146,6 mil hectares, o que representa redução de 7,9% em comparação com a safra anterior. A produtividade esperada é de 1,3 tonelada por hectare, alta de 31,2% frente ao ano anterior, quando a produção foi prejudicada pela estiagem.
Para a segunda safra de feijão a projeção é de aumento de 23,7% no volume a ser colhido, 194,8 mil toneladas. A área de plantio crescerá 9,3%, com o uso de 115,7 mil hectares. A produtividade esperada é de 1,68 toneladas por hectare, elevação de 13,2%.
“Os preços pagos pelo feijão tiveram uma boa recuperação em meados de 2015, o que incentivou os investidos na safra atual”, afirmou Coimbra.
Resultado positivo também é esperado na produção de trigo, que pode alcançar 245,1 mil toneladas, aumento de 20%. O avanço se deve a área 20,9% maior na safra atual, somando 82,2 mil hectares. De acordo com Coimbra, o trigo é uma boa opção para o cultivo na segunda safra do ano, que já começou a ser implantada.
“A produção de trigo em Minas Gerais é vantajosa para os produtores, uma vez que promove a diversificação das culturas e contribui para a melhoria do solo, impactando no ganho de produtividade da cultura que será implantada logo após, normalmente, a soja”, disse Coimbra.
Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG