A receita de vendas do varejo brasileiro recuou 3,4 por cento em fevereiro ante o mesmo mês de 2015, já descontada a inflação, conforme o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) divulgado nesta terça-feira.
Com o resultado, o indicador calculado pela empresa de meios de pagamento completa sete meses seguidos de queda.
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que as vendas do varejo em janeiro caíram 10,3 por cento sobre um ano antes, a maior queda desde março de 2003.
Segundo a Cielo, o desempenho de fevereiro não foi pior porque houve efeito calendário, uma vez que 2016 é ano bissexto, com um dia a mais no mês do que em fevereiro de 2015. Isso resultou em um impacto positivo de 2,8 pontos percentuais na comparação anual. Sem o fator calendário, a queda foi de 6,2 por cento, também descontada a inflação.
Em termos nominais, a receita de vendas do setor cresceu 5,6 por cento sobre fevereiro de 2015.
Considerando os grandes blocos de setores que compõem o varejo ampliado, o de bens não duráveis foi o único que apresentou aceleração em relação ao mês anterior, puxado principalmente por Drogarias e Farmácias e Postos de Gasolina.
O ICVA acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro de acordo com a sua receita de vendas, com base em um grupo de mais de 20 setores mapeados pela Cielo, de pequenos lojistas a grandes varejistas. O indicador reúne dados de uma de mais de 1,8 milhão de pontos de venda ativos credenciados à companhia.
Veículo: Jornal DCI