A alta oscilou entre 27 e 107 pontos nos diferentes contratos
Com o dólar abaixo dos R$ 3,30 e a previsão de um déficit global de açúcar acima de 8,5 milhões de toneladas, os contratos da commodity na Ice Future, ontem (29) fecharam na maior cotação desde 2012, superando a barreira dos 21 centavos de dólar por libra-peso. A alta oscilou entre 27 e 107 pontos nos diferentes contratos.
Na tela de julho/16, que expira nesta quinta-feira, os contratos foram firmados em 20,82 centavos de dólar por libra-peso, alta de 101 pontos no comparativo com a véspera. Já os contratos com vencimento outubro/16 subiram incríveis 107 pontos, fechando cotados a 21,01 cts/lb, quase o mesmo valor dos contratos com vencimento março/17, que finalizou em 21,02 cts/lb.
Gabriel Elias, trader da Olam International destacou ao jornal Valor Econômico desta quinta, que "está com cara de que essa alta vai perdurar porque o mercado está com apetite por risco, buscando ativos que tenham uma certa rentabilidade, e o açúcar é um deles".
Em Londres os preços também subiram. A valorização oscilou entre US$ 12,10 e US$ 20,30 a tonelada. Na tela de agosto/16, os preços da commodity ficaram em US$ 568,20 a tonelada, alta de 20,10 dólares no comparativo com a véspera.
Mercado doméstico
O mercado interno de açúcar também fechou em alta nesta quarta-feira, segundo índices do Cepea/Esalq, da USP. Os negócios foram firmados em R$ 88,13 a saca de 50 quilos do tipo cristal, alta de 0,58% no comparativo com a véspera.
Etanol hidratado
O etanol hidratado voltou a subir depois de mais um dia de baixa. Ontem (29) os contratos medidos pela Esalq/BVMF, fecharam em R$ 1.383,00 o metro cúbico, alta de 0,40% no comparativo com a véspera.
Veículo: Portal do Agronegócio