Produção da indústria fica estável em maio, diz IBGE

Leia em 2min 40s

Em abril, o crescimento havia sido de 0,2%, e em março, de 1,4%.
No acumulado do ano, até maio, a queda foi de 9,8%.


 A produção da indústria brasileira teve variação nula em maio na comparação com o mês anterior, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (1). Em abril, o crescimento havia sido de 0,2%, e em março, de 1,4%. Em fevereiro, foi registrado recuo de 2,9%.

Em relação a maio do ano passado, o setor recuou 7,8%, 27ª queda consecutiva nesse tipo de comparação e mais elevada do que a observada em abril (-6,9%).

 No acumulado do ano, até maio, a queda foi de 9,8%. Em 12 meses, o recuo foi um pouco menor, de 9,5%, praticamente a mesma taxa de abril e março (-9,6%), quando ocorreu a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-10,3%), segundo o IBGE.

Setores
Na passagem de abril para maio, 12 dos 24 ramos pesquisados apontaram taxas positivas, com destaque para o avanço de 4,8% registrado por veículos automotores, reboques e carrocerias.

Outras contribuições positivas importantes vieram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (3,6%), de indústrias extrativas (1,4%) e de metalurgia (3,4%).

Outros equipamentos de transporte (9,5%), bebidas (2,2%), celulose, papel e produtos de papel (2,0%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,3%) e produtos de borracha e de material plástico (2%) complementam os destaques positivos da indústria.

Por outro lado, entre os 11 ramos que reduziram a produção, os desempenhos de maior relevância vieram de produtos alimentícios, que recuou 7%, e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,2%).

Na análise das grandes categorias econômicas, em relação a abril, bens de consumo duráveis, ao avançar 5,6%, mostrou a expansão mais acentuada em maio de 2016 e interrompeu quatro meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou redução de 13%.

O segmento de bens de capital (1,5%) também registrou crescimento e marcou a quinta taxa positiva consecutiva, acumulando nesse período ganho de 9%.

Por outro lado, os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-1,4%) e de bens intermediários (-0,7%) assinalaram taxas negativas em maio, com o primeiro apontando o segundo mês consecutivo de queda na produção e acumulando nesse período redução de 2,2%; e o último voltando a recuar após crescer 0,5% no mês anterior.

Acumulado do ano
No acumulado no ano, a queda de 9,8% foi resultado do recuo de produção nas quatro grandes categorias econômicas, 23 dos 26 ramos, 63 dos 79 grupos e 75,4% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 24,2%, e indústrias extrativas (-14,4%), exerceram as maiores influências negativas.

Por outro lado, entre as três atividades que ampliaram a produção nos cinco primeiros meses, a principal influência foi observada em produtos alimentícios (2,7%). Os demais resultados positivos foram registrados pelos setores de celulose, papel e produtos de papel (3,1%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (2,4%).

Entre as grandes categorias econômicas, houve menor dinamismo para bens de consumo duráveis (-24,7%) e bens de capital (-23%), pressionadas especialmente pela redução na fabricação de automóveis (-24,4%) e eletrodomésticos (-27,7%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (-23,5%), na segunda.

Veículo: Portal G1


Veja também

Preço da cenoura pode variar até 136% em Fortaleza

De acordo os preços coletados, o feijão carioca subiu 70%, liderando a lista dos produtos que dispararam n...

Veja mais
Brasil desperdiça 40 mil toneladas de alimentos por dia, diz entidade

No Brasil, diariamente, são desperdiçados 40 mil toneladas de alimentos, segundo Viviane Romeiro, coordena...

Veja mais
Brasil reduz sódio em alimentos, mas ainda está longe da meta

Objetivo é diminuir o risco de doenças associadas ao alto consumo de sal, como hipertensão, que afe...

Veja mais
Dólar baixo força preços do açúcar acima dos 21 cts/lb

A alta oscilou entre 27 e 107 pontos nos diferentes contratos  Com o dólar abaixo dos R$ 3,30 e a previs&at...

Veja mais
Agricultor de SP colhe 120 sacas por hectare de soja em concurso

João Carlos da Cruz obteve o resultado no Desafio Nacional de Produtividade do Cesb  O agricultor Joã...

Veja mais
Depois do feijão, quais podem ser os próximos vilões da inflação?

O feijão tomou o lugar do tomate como alimento que anda pesando no bolso dos brasileiros. O preço do cario...

Veja mais
Sul de Minas será fornecedora de maracujá para fabricante do Maguary

Produtores rurais do Sul de Minas estão investindo no plantio de maracujá como opção para di...

Veja mais
Leite tem alta no preço e está em falta em muitos mercados do país

O preço do leite e dos derivados subiu 10,19%, segundo o IBGE.Explicação para isso é a queda...

Veja mais
Taxa de desemprego fica em 11,2% em maio

A taxa de desemprego no país, medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contín...

Veja mais