A fabricante brasileira já superou sua meta anual no primeiro semestre e agora mira expansão no exterior
São Paulo - A fabricante de salgadinhos saudáveis Roots To Go conseguiu superar sua meta de faturamento anual no primeiro semestre de 2016 e agora planeja uma investida no mercado internacional.
Com fatias crocantes e salgadas, (snack, em inglês) à base de raízes, como batata-doce, mandioca, beterraba e cará, a Roots To Go quer atingir R$ 10 milhões em vendas em 2016. "Nosso plano era de R$ 6 milhões, mas em junho deste ano já havíamos chegado a esse número", afirma o diretor comercial da empresa Jonathan Grin.
De acordo com ele, atualmente, a Roots produz 15 toneladas de salgadinhos por mês, em uma fábrica na cidade de São João da Boa Vista (SP) e tem pontos de venda em 16 estados brasileiros. Segundo o executivo, para atingir essa capacidade produtiva, a empresa conta ainda com uma fazenda na região de Mococa, distante cerca de 80 quilômetros da planta, que colhe 100 toneladas de vegetais mensalmente.
"Não queria ficar sujeito às variações de preço e qualidade, além da preocupação com falta de produto. Então definimos que [todo o processo] tinha de ser nosso".
Grin destaca que manter uma fazenda próxima à unidade fabril reduz os custos com logística.
"O custo do frete no Brasil é muito caro e se tivéssemos terrenos distantes um do outro acabaria inviabilizando todo o processo, então estabelecemos a fazenda em Mococa e a fábrica em São João da Boa Vista, no interior paulista", explica.
A estratégia garantiu para a empresa um crescimento importante logo no primeiro ano, saltando de R$ 300 mil por mês em vendas brutas para R$ 700 mil e a entrada de um sócio que garantiu sua expansão. O empresário David Sinder, recém-chegado à empresa, promoveu um encontro dos sócios com executivos da Açaí Frooty, conhecida pela produção de polpa de açaí.
Segundo Grin, a empresa percebeu um negócio promissor na fabricação dos salgadinhos e investiu R$ 1 milhão.
A exportação dos produtos também já está no radar da empresa, conta o diretor. Hoje, 30% da produção é embarcada para Estados Unidos, Austrália, Canadá e Israel.
"Nosso diferencial e vantagem é trabalharmos com uma categoria que ainda não está estabelecida. Nossos produtos atendem a demanda de um nicho específico. Por isso o plano é, primeiramente, investir aqui no Brasil e depois crescer nas exportações", conclui Grin.
Fonte: DCI