Agronegócio do País cresce 0,62% em junho

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Brasília - O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio do Brasil cresceu 0,62% em junho e acumula alta de 2,45% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O resultado foi impulsionado pela cadeia produtiva da agricultura, que teve alta de 3,64% em seis meses na comparação com janeiro a junho de 2015. A pecuária recuou 0,14%.

Todos os segmentos do agronegócio apresentaram expansão no primeiro semestre, com destaque para o primário, que se refere ao desempenho da atividade “da porteira pra dentro”, cuja expansão foi de 3,05%. O comportamento deste setor, segundo a CNA e o Cepea, foi atribuído à alta de preços agrícolas de janeiro a junho, que compensaram o recuo na produção, com destaque para as seguintes culturas: algodão, banana, batata, cacau, café, cana-de-açúcar, cebola, feijão, laranja (25,85%), mandioca, milho, soja e trigo.

O PIB da agroindústria subiu 2,28% nos primeiros seis meses de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado, impulsionado pela indústria de processamento vegetal, que elevou seus preços no semestre. Os serviços, que abrangem a comercialização e distribuição de produtos primários e agroindustriais, tiveram alta de 2,27%, também puxados pelos produtos agrícolas. Já os insumos cresceram 1,84%, sustentados pela indústria de rações, que deve ter aumento de receita neste ano, reflexo da alta dos preços e da produção.

No segmento agrícola, que cresceu 3,64% em seis meses na comparação com o primeiro semestre de 2015, o desempenho foi ainda melhor, com alta de 5,58% do segmento primário. Serviços, indústria e insumos tiveram altas de 3,55%, 2,77% e 2,40%, respectivamente. A retração do PIB na cadeia produtiva da pecuária, de 0,14%, foi puxada pelo recuo dos segmentos primário (0,06%), industrial (0,94%) e serviços (0,54%). Apenas os insumos tiveram crescimento, de 1,04%. (Com informações da CNA)


Fonte: Jornal Diário do Comércio de Minas 


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