Lactalis investe R$ 100 milhões no RS

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São Paulo - O Grupo Lactalis começou a produzir no Brasil sua reconhecida marca de queijos Président. Para isso, a francesa investiu R$ 100 milhões nas fabricas do Rio Grande do Sul.

De acordo com o CEO da companhia, Patrick Sauvageot, a intenção é desenvolver o mercado de queijos no País, começando pela introdução de produtos mais populares e, gradativamente, oferecer versões ainda pouco exploradas no mercado brasileiro. "Paramos com as importações desses itens e queremos ser a marca número um de queijos no Brasil. Com certeza há espaço para crescer", cita o executivo.

Com unidades em dez estados espalhados pelo País, como Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, o aporte de R$ 100 milhões será destinado à produção gaúcha da Lactalis. Lá são produzidos, além da linha de queijos, leite, iogurte, creme de leite, requeijão e manteiga. "Vamos nacionalizar o máximo possível nossa produção. Com o processo de substituição das importações será possível aumentar nossa escala e reduzir o preço final", calcula Sauvageot.

Os investimentos no Sul incluem a modernização das fábricas localizadas nas cidades de Três de Maio, Teutônia, Santa Rosa e Ijuí e aquisição de tecnologia e equipamentos necessários para a produção de queijos como brie e reino.
Segundo pesquisas do Grupo Lactalis, o consumo de queijo per capita no Brasil é de apenas cinco quilos por ano, enquanto os europeus chegam a consumir 30 quilos no mesmo período.

Além disso, 50% do mercado nacional está concentrado em categorias como queijo mussarela e prato. "Esses números revelam que é possível introduzir outros tipos de queijo no dia a dia do consumidor brasileiro e expandir a atuação dos nossos negócios", afirmou o executivo durante coletiva de imprensa com jornalistas.
No Brasil desde 2011, o Grupo Lactalis também conta com os produtos Parmalat, Batavo, Elegê, Santa Rosa e Poços de Caldas em seu portfolio.

Entre os desafios da companhia no processo de internalização da produção estão os hábitos de consumo dos brasileiros, aponta o CEO.
"Faremos tudo por etapas. Nosso primeiro passo será atingir demanda pelos produtos de base, como requeijão, para depois trazer outros tipos de queijos. Nosso mercado ainda é pouco variado", avalia.

Fonte: DCI


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