O índice de faltas do feijão, que chegou a 16,63% em julho, registrou 13,19% em setembro. Já a do leite caiu de 16,88% em julho para 13,66% em setembro. As quedas na ruptura desses produtos têm motivo. Após altas consecutivas nos preços, o leite ficou 7,89% mais barato em setembro, o feijão-carioca 4,61% e o feijão-preto 3,77%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso porque, dentre outros fatores, houve recuperação da produção, como explica Robson Munhoz, diretor de relacionamento do varejo, da NeoGrid. "No caso do feijão, houve melhor oferta do produto devido a uma leve melhora na colheita, além da importação de 60 mil toneladas de outros tipos de feijão. Quanto ao leite, foi registrado aumento na captação do produto - um reflexo da recuperação das pastagens com a volta das chuvas."
Média total
A ruptura numérica total de setembro registrou leve aumento: passou de 9,72% em agosto para 9,81%. O indicador, que chegou a 13,08% em janeiro, teve grande queda até julho e, a partir dessa data, começou a dar sinais de estabilidade. Mesmo assim, Munhoz afirma que o número ainda é alto quando comparado a índices históricos de 8%. Por segmentos do setor supermercadista, a maior ruptura foi registrada no setor de Alimentos, 12,09%. Outro setor de destaque é o de Bebidas, que teve aumento considerável da ruptura, com uma variação de 20% entre agosto e setembro. Os dados analisados são calculados reúnem informações homologadas de mais de 10 mil lojas de varejos do Brasil e que mede, diariamente, a disponibilidade de produtos na gôndola, a venda estimada por produto, por loja e por dia, as causas das faltas desses itens e como corrigi-las.
FOnte: DCI