São Paulo - Depois de encolher 32% em 2016, a venda de tablets no País deve seguir encolhendo neste ano, ainda que em uma escala maior. De acordo com projeções da consultoria IDC, a perspectiva é que esse mercado recue mais 7% neste ano.
O resultado do ano passado já é o segundo consecutivo em retração, e no período foram vendidos aproximadamente 4 milhões de unidades, ou seja 32% a menos do que em 2015, quando foram comercializados cerca de 5,8 milhões de dispositivos.
Para este ano, a IDC Brasil estima que o mercado de tablets chegue à marca de 3,7 milhões de dispositivos vendidos em 2017 resultado que mostraria a menor força da retração dentro deste segmento de consumo. Os dados fazem parte do estudo IDC Brazil Tablets Tracker Q4. Do total de tablets vendidos no ano passado, apenas 26,5 mil foram notebooks com telas destacáveis.
"Em 2016, passado o 'boom' de vendas de tablets, 80% do mercado ficou dominado por três empresas que resistiram ao período de crise e à canibalização destes dispositivos. Isso deixou o setor mais saudável e com produtos que oferecem melhor experiência de uso ao consumidor", diz o analista de mercado da IDC Brasil, Wellington La Falce.
Ainda de acordo com o estudo, os produtos colocados à venda em 2016 ficaram numa faixa de preço apenas 3% maior do que no ano anterior. "Em 2015, os tablets custavam, em média, R$ 500. No ano passado, os preços ficaram na faixa de R$ 513", diz La Falce.
Entre outubro e dezembro de 2016, foram comercializados 1,2 milhão de unidades, ou seja, 17% a mais do que no terceiro trimestre de 2016 e 11% a menos do que no mesmo período de 2015. "Como o tablet segue na lista de desejos do público infantil, o último trimestre de 2016 manteve o movimento aquecido", finaliza o analista da IDC.
Da redação
Fonte: DCI - São Paulo