A produção brasileira de milho deverá alcançar um volume recorde de 106,437 milhões de toneladas na temporada 2016/17, alta de 50,4% sobre a safra anterior, estimou na sexta-feira (2) a Safras &Mercado, em nota. Antes, estimativa era de 97,998 milhões de toneladas.
A Safras projeta uma elevação de 5,4% na área plantada, que ocuparia 17,670 milhões de hectares. No ano anterior, a semeadura ocupou 16,765 milhões de hectares. O levantamento prevê rendimento médio de 6.023 quilos por hectare, acima da temporada anterior, quando a produtividade ficou em 4.220 quilos por hectare.
A safra de verão da região Centro-Sul deverá subir de 22,701 milhões de toneladas para 33,495 milhões de toneladas, alta de 47,5%. No levantamento anterior a produção era projetada em 33,469 milhões de toneladas. A área deverá passar de 3,902 milhões para 5,295 milhões de hectares, crescendo 35,7%. O rendimento médio deve ficar em 6.325 quilos por hectare, pouco acima da safra verão 2015/16.
Para a segunda safra, ou safrinha, a produção no Centro-Sul está estimada em 66,591 milhões de toneladas, 49,1% acima do que a obtida em 2015/16, de 44,659 milhões de toneladas. No levantamento anterior, Safras previa uma produção para a safrinha de 58,264 milhões de toneladas.
O levantamento indica um plantio de 10,946 milhões de hectares na safrinha, contra 11,319 milhões do ano anterior, o que representa uma queda de 3,3%. O rendimento médio deve ficar em 6.083 quilos por hectare, superando os 3.945 quilos por hectare obtidos na segunda safra do ano passado. Segundo o analista da Safras & Mercados, Paulo Molinari, o grande crescimento na segunda safra leva em conta o clima favorável.
A Safras indica ainda produção de 6,350 milhões de toneladas para as regiões Norte e Nordeste, bem acima das 3,393 milhões produzidas no ano anterior.
Fonte: DCI São Paulo