Estudo da Agricultura avalia crescimento da agropecuária em 41 anos

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Estudo divulgado nesta quarta-feira, 28, pelo Ministério da Agricultura aponta que o produto agropecuário brasileiro cresceu mais de quatro vezes entre 1975 e 2016. Em 41 anos, a produção de grãos passou de 40,6 milhões de toneladas para 187 milhões de toneladas e a pecuária aumentou de 1,8 milhão para 7,4 milhões de toneladas, diz a pasta, em nota. Já a quantidade de suínos cresceu de 500 mil para 3,7 milhões de toneladas e, de frango, de 373 mil para 13,23 milhões de toneladas.

 

Esses números constam de levantamento feito por José Garcia Gasques, coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, em parceria com servidores do próprio ministério e também de pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP).

 

Conforme Gasques, esse avanço se deve principalmente ao aumento da produtividade do setor, cuja média de 3% ao ano, em quatro décadas, situa-se entre as maiores do mundo, conforme o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Basta lembrar que de 1975 a 2016, 80,6% do crescimento da produção agropecuária brasileira ocorreu em razão de ganhos de produtividade. “Tamanho crescimento é consequência de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, além de políticas setoriais”, diz Gasques.

 

Nesse mesmo período, o consumo de fertilizantes passou de 2 milhões de toneladas em 1975 para 15 milhões de toneladas em 2016. Além disso, houve umento das vendas internas de máquinas agrícolas e do uso de defensivos agrícolas de forma preventiva ou curativa, “evitando perda de produtos”.

 

O estudo compreendeu nove Estados (Pará, Tocantins, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul), que representam 74% do Valor Bruto da Produção Agropecuária do País (VBP). “Estados como Tocantins, Goiás e Paraná lideraram o crescimento da produtividade”, diz Gasques. A íntegra do estudo pode ser acessada no site do ministério – agricultura.gov.br.

 

Fonte: Dinheiro Rural

 

 


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