A crise pode fazer com que algumas empresas aumentem a participação de seus produtos no mercado externo. A Vita Derm, que hoje destina cerca de 5% de sua produção para exportações, acredita que este número crescerá neste ano, para aproximadamente 10%. "Consolidar a marca no exterior é um processo mais lento", afirmou o presidente da companhia, Marcelo Schulman.
O executivo, que projeta crescer cerca de 25% em 2009, ainda prevê maior dificuldade para a entrada de produtos importados no País, devido à recente valorização do dólar. Em 2008 o superávit (exportações menos importações) foi de US$ 24,8 bilhões, US$ 100 milhões a menos do que 2007, segundo dados da Associação das Indústrias de Cosméticos.
Já a fabricante Cosmética irá levar seus produtos naturais ao exterior, já que no Brasil o consumo ainda está baixo. "Para 2009 pretendemos efetivamente entrar no mercado internacional onde já existe uma demanda maior por cosméticos naturais e orgânicos", afirmou a diretora de Marketing , Jurema Jacobini. Segundo ela, a produção ganhará escala mais significativa a partir do segundo semestre do ano, momento em que 80% dos produtos serão destinados à exportação.
Veículo: DCI