O Brasil possui o quarto melhor café do mundo, segundo o campeonato Rainforest Alliance Cupping 2009, com participação de fazendas certificadas de 11 países. Com a pontuação global 82,42 (em uma escala de 0 a 100), o Brasil deixou para trás Colômbia, Nicarágua, Honduras, México, Panamá e Etiópia. A pontuação do País é apenas 1,41 abaixo do primeiro colocado, a Guatemala, que teve 83,83 de nota. El Salvador (83,30) ficou em segundo e Costa Rica (82,58) em terceiro.
O desempenho brasileiro foi obtido pela média das notas das 10 fazendas participantes, com destaque para a Capoeirinha, da Ipanema Coffees (84,44) e Lambari (84,31), que ficaram em sétimo e oitavo lugar no ranking mundial dos dez melhores lotes de cafés.
Falsificação
Apesar do reconhecimento de qualidade do café brasileiro, uma em cada quatro marcas de café comercializadas no País é fraudada por conter impurezas, segundo pesquisas de qualidade da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) em 2008. De acordo com a entidade, foram identificadas fraudes em 583 das quase 2.400 marcas consumidas.
As marcas foram analisadas por laboratórios credenciados por órgãos oficiais. No café foram encontradas impurezas como cascas, semente de açaí, milho, centeio, caramelo e até pedaços de pau. A maioria das marcas com problemas não está associada à Abic, mas 59 delas estavam. Por isso 22 empresas foram excluídas e perderam o direito ao uso do selo de qualidade.
Veículo: DCI