A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que ainda há bloqueios que impedem a circulação de animais vivos, rações e produtos frigorificados pelo País. "Após nove dias de paralisação, seguem os registros de mortes de aves decorrentes do impedimento do transporte de insumos. Ao mesmo tempo, determinados grupos têm se tornado cada vez mais agressivos. Exemplo disto é a queima de dois caminhões de ração na BR 101, perto da entrada do município de Muritiba, na Bahia", diz em nota.
Segundo a entidade, haverá impacto direto no poder de compra do consumidor. "Com menor oferta de produtos, mas com a mesma carga tributária, mesmo custo operacional e possível alta nos insumos para a produção industrial, ficará mais caro produzir. Estima-se que os custos para a recuperação da normalidade do processo deverão ser 30% acima do anteriormente praticado."
De acordo com a ABPA, as 167 unidades frigoríficas estão sem operar. "Parte destas unidades deverá retomar gradativamente a produção a partir de amanhã. Com as exportações suspensas, cerca de 135 mil toneladas de carne de aves e de suínos deixaram de ser embarcadas desde o início da greve."
Fonte: Broadcast Agro