Chuvas prejudicam pastagens no Rio Grande do Sul

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Na pecuária leiteira a grande quantidade de água no solo dificulta o manejo dos animais durante o pastejo e a condução para a ordenha longa sequência de dias chuvosos, as baixas temperaturas e a pouca incidência solar vêm prejudicando o pleno desenvolvimento das pastagens no Rio Grande do Sul, que têm sofrido com a excessiva umidade e o pisoteio dos animais.

 

Segundo o informativo elaborado pela Emater/RS-Ascar, empresa de assistência técnica e extensão rural do governo gaúcho, apenas a aveia está com bom desenvolvimento até o momento, em que há escassez de oferta de alimento volumoso para o gado.

 

Os analistas da Emater/RS-Ascar alertam que essas condições exigem cuidados do pecuarista em relação à alimentação dos rebanhos, pois descuidos podem elevar o custo de produção ou provocar atraso na obtenção do peso esperado do rebanho.

 

Os relatos de campo dão conta que a rebrota do campo nativo e das pastagens cultivadas está muito lenta, sendo necessário fornecer sal mineral para melhorar o aproveitamento do gado no campo nativo, que perdeu qualidade.

 

Segundo eles, há necessidade de ajuste de lotação animal, de acordo com a oferta de forrageira. “Nos Campos de Cima da Serra, predomina a criação extensiva dos bovinos de corte, que sentem a incidência do frio no desenvolvimento das pastagens e têm apresentado perdas corporais.”

 

Os analistas observam que na pecuária leiteira a grande quantidade de água no solo, em função do longo período de chuvas, prejudica o manejo dos animais durante o pastejo e a condução para a ordenha. “Além da redução na produção, o custo aumenta pelo uso de mais silagem e de rações concentradas. Preocupa a situação de produtores que não fizeram uma boa reserva de silagem, o que pode comprometer a alimentação dos rebanhos até a primavera.”

 

Grãos

 

Na agricultura, os analistas da Emater/RS comentam que a cultura do trigo segue seu desenvolvimento no Rio Grande do Sul sem maiores percalços, com os produtores intensificando sua atenção no monitoramento de doenças fúngicas, uma vez que a amplitude térmica aliada à alta umidade relativa do ar predispõe à ocorrência dessas doenças. “As lavouras implantadas no início do período preferencial começam a entrar em estágio de floração, não ultrapassando 1% do total cultivado nesta safra.”

 

Fonte: Globo Rural

 

 


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