A maioria dos comerciantes curitibanos tem a expectativa de que as vendas do Dia das Crianças deste ano, seja superior a 2018. A estimativa de crescimento real é de 1,3% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com pesquisa Data Censo, exclusiva para Associação Comercial do Paraná.
Em 66% dos casos, os comerciantes curitibanos estão esperançosos quanto ao sentimento e expectativa na economia para os próximos meses, 32% se mostram preocupados e 2% desanimados. Analisando por porte, as empresas de médio e grande porte estão mais esperançosas. Não existe diferença significativa por região.
Mesmo com dados otimistas para sensível aumento no consumo, 70% dos comerciantes de Curitiba não realizarão investimentos em seu negócio nos próximos meses, independente do porte e da região em que estão localizadas. Para os que irão fazer investimentos, os mais citados são: mudanças nos produtos ofertados, seguido de reformas na estrutura da loja e aumento do número de funcionários.
Consumo – Em contrapartida, os consumidores curitibanos pretendem gastar mais que o ano passado na compra do presente do Dia das Crianças. A estimativa da média do valor é de R$ 128,00 por presente. Ano passado, o valor médio gasto pelos consumidores no Dia das Crianças foi de R$ 123,00.
De acordo com a pesquisa, os principais presentes que os consumidores curitibanos pretendem comprar para o Dia das Crianças são principalmente brinquedos, seguido de roupas, livros, calçados e eletrônicos/games. Houve um crescimento significativo de 8% na intenção de compra de livros, e 7% no item roupas/ vestuário.
Além do filho (a), alguns consumidores também pretendem presentear outras crianças, como sobrinho (a), afilhado (a) e neto (a). A maioria dos consumidores curitibanos irá presentear mais de uma criança. Metade dos consumidores curitibanos irá fazer suas compras de Dia das Crianças em shoppings, seguido de lojas de rua.
Analisando por gênero, tanto os homens quanto as mulheres irão comprar o presente em shopping. Por classe social, na A/B e C predominam o shopping. Destaque para o percentual da classe D/E que prefere loja de rua para efetuar a compra.
Em relação aos consumidores e conforme as pesquisas anteriores, o estudo mostra que os homens continuam mais animados que as mulheres. A classe A/B é a que tem maior expectativa em relação a melhora da economia do Brasil. A classe D/E continua sendo a mais desanimada, principalmente pela atual situação da economia, com a alta taxa dos juros, aumento dos preços e desemprego.
Foram entrevistados 200 comerciantes e 200 consumidores curitibanos, totalizando 400 entrevistas. A margem de erro por tipo de público é de 7%, considerando grau de confiança de 95%, sendo satisfatória para uma análise estatística.
Quanto ao perfil do consumidor curitibano entrevistado, metade pertence são homens e outra metade, mulheres na faixa etária de 26 a 45 anos. A maioria possui renda familiar mensal entre R$ 3.993 a R$ 19.960.
Fonte: Diário Industria e Comércio