Solução em meios de pagamento e de análise de dados são as principais apostas das varejistas, segundo SBVC
Um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) identificou um aumento de 87% no investimento em transformação digital (0,73% sobre o faturamento bruto das empresas varejistas), segundo resposta dos varejistas entrevistados. Para as empresas do varejo, os investimentos em ferramentas utilizadas para a contribuição na transformação digital nas lojas físicas traduzem em melhora da experiência do consumidor e também em auxiliar a tomada de decisão do consumidor. Esses investimentos resumem-se em aumento do faturamento em vendas e aumento do engajamento do consumidor, principalmente em canais digitais, de acordo com os entrevistados. Ainda de acordo com a análise feita pela SBVC, 97% dos varejistas acreditam que líderes são co-criadores e trabalham em parceria com seus funcionários.
Em relação às principais ferramentas de transformação digital utilizadas no atendimento ao consumidor, estão soluções em meios de pagamento (94%) e análises de dados no ambiente online (77%). Soluções em logística (51%) é destacada como principal ferramenta de implementação nos próximos 12 meses.
Outro tema que têm atenção especial dos varejistas é o trabalho remoto, ou “home office”, que, em relação aos anos anteriores, houve crescimento significativo, passando de 23% em 2019, 62% em 2020, para 85% em 2021 das empresas que fazem seu uso.
“Sem dúvida são conclusões reveladoras, que sugerem uma maturidade da transformação digital nas empresas. Num momento em que mudança cultural e de comportamento vieram e continuam vindo à tona com a crise da covid-19. As empresas estão precisando ser muito ágeis, trabalhar em squads, times horizontais, atuar remotamente e usar tecnologia para vencer os desafios e continuar operando”, afirma Eduardo Terra, Presidente da SBVC.
Para a avaliação, as empresas ouvidas foram divididas por faturamento: 33% delas tinham faturamento até 500 milhões; 19% com faturamento entre 500 milhões e 1 bilhão de reais e 48% com faturamento acima de 1 bilhão de reais. E representam os maiores players do mercado, de 10 diferentes segmentos do varejo, incluindo o varejo alimentar.