Nestlé espera segundo semestre melhor e vê Brasil "resiliente" à crise

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A Nestlé indicou que a segunda metade do ano será mais importante do que a primeira para atingir sua meta de receita neste ano. A multinacional suíça reiterou ontem as previsões de aumento no lucro em 2009 de algo "pelo menos" próximo a 5%, excluindo variações cambiais, aquisições e vendas de operações. Também manteve a projeção de aceleração no ritmo de crescimento do lucro operacional, sem contar efeitos cambiais.

 

"Esperamos que o desempenho de nosso segundo semestre seja ligeiramente melhor do que o do primeiro", afirmou o diretor de finanças da empresa, Jim Singh, em apresentação das metas de desempenho divulgada no site da companhia. O executivo-chefe da Nestlé, Paul Bulcke, também afirmou que a Nestlé prevê aumento no crescimento das entregas no segundo semestre.

 

As operações da empresa nos Estados Unidos apresentam "bom desempenho" e sua unidade de água engarrafada ganhou participação de mercado na América do Norte, de acordo com a empresa, que comercializa as águas das marcas Perrier e Pure Life. Os mercados do Brasil e do México vêm mostrando-se "resilientes", enquanto outros mercados latino-americanos menores tiveram desaceleração, segundo a companhia.

 

A Nestlé não vê razão para renegociar a opção para vender sua participação majoritária na Alcon para a Novartis, segundo Singh. Em 2008, a Novartis comprou da Nestlé uma participação de 25% na Alcon, por US$ 143,18 a ação, em negócio total de US$ 11 bilhões. Pelo acordo, a Novartis pode comprar outros 52% entre janeiro de 2010 e julho de 2011 a US$ 181 por ação. As ações da Alcon eram negociadas por volta de US$ 117, antes do fechamento na sessão de ontem. Em 28 de maio, o executivo-chefe da Novartis, Daniel Vasella, havia dito que a Novartis poderia não exercer a opção. "Os negócios [da Alcon] continuam indo bem", destacou Singh.

 


Veículo: Valor Econômico


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