Classe C é estratégica para Eros

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Há 20 anos no mercado alimentício, a mineira Eros Especiarias e Temperos Ltda, localizada no bairro Planalto, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, aposta cada vez mais no consumidor da classe C para manter os negócios estáveis mesmo em tempos de crise econômica. Em 2008, a expansão foi de 4% sobre 2007.

 

Para este ano, o proprietário da Eros, José Alves, que fundou a empresa no final da década de 80, prevê repetir o faturamento do ano passado. "Produzimos condimentos de primeira necessidade e vendemos com preços populares. Por isso continuamos com os negócios no azul", disse.

 

Instalada em um galpão com 300 metros quadrados, a Eros emprega 12 funcionários, que produzem 30 mil quilos de condimentos por mês.

 

Mesmo com o crescimento ao longo dos anos, o faturamento da Eros, cujo valor não foi revelado por questões estratégicas, provém dos negócios realizados na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). "As vendas alcançam, no máximo, cidades a 50 quilômetros da capital mineira", afirmou o empresário.

 

Sobre isso, ele acrescentou que a atuação deve continuar direcionada apenas ao Estado. "Por enquanto, não vendemos para o mercado externo e nem mesmo para municípios de outras regiões de Minas", reforçou.

 

A Eros tem como principais clientes a rede de supermercados Epa, Supermercados BH e Villefort, que absorvem 80% da produção, hoje formada por mais de 20 itens, sendo o carro-chefe o tempero "caseiro" de alho e sal.

 

Expansão - Segundo Alves, no entanto, um projeto de expansão pode mudar esse quadro. A Eros avalia a possibilidade de transferir a fábrica da Pampulha para Jaboticatubas (RMBH) a partir de 2010. "Estamos negociando linhas de financiamento junto a bancos de fomento", adiantou, sem revelar o valor que será aplicado.

 

Caso a mudança se concretize, a média de produção mensal deve subir 100% a partir do ano que vem, passando de 30 mil quilos para 60 mil quilos de tempero por mês. "O projeto ainda não saiu do papel", fez questão de esclarecer o proprietário.

 

Apesar de ter sido menos afetada, a empresa também sofreu os efeitos da crise. "No início do ano, a produção caiu de 15% a 20%. Mesmo assim, já nos recuperamos", argumentou. (RS)

 

Veículo: Diário do Comércio - MG


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