Cadbury dá brecha para nova oferta da Kraft

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O diretor-presidente da Cadbury PLC, Todd Stitzer, amenizou o discurso sobre a potencial compra da fabricante de doces britânica pela Kraft Foods Inc., reconhecendo certo mérito na união das duas empresas.

 

"Eu nunca diria que não existe sentido estratégico na combinação dessas empresas", disse Stitzer ao Wall Street Journal ontem. Na Europa, Brasil, Rússia e China, disse Stitzer, "há claras combinações tanto de rotas para o mercado quanto de elementos complementares do portfólio de doces ". A Cadbury é dona de marcas como Trident e Halls. A Kraft é a dona da Lacta.

 

Numa carta aberta à Kraft no começo do mês, a Cadbury considerou a união das duas empresas "uma perspectiva pouco atraente, que contrasta fortemente com nossa estratégia".

 

Na entrevista de ontem, Stitzer disse que os acionistas da Cadbury se opõem ao negócio pelo preço atualmente proposto pela Kraft e querem que a Cadbury se concentre em suas operações, a menos que a Kraft faça uma oferta maior pela empresa britânica.

 

Um porta-voz da Kraft não estava disponível de imediato para comentar.
"A visão deles é: continue a fazer o que estava fazendo e, na ausência de um preço maior, mantenha seu foco", disse Stitzer. "Se uma oferta maior não se materializar, acho que nossos acionistas terão de decidir sobre o mais apropriado, se o valor do nosso plano ou o valor da oferta que estiver sobre a mesa."

 

De acordo com seu plano, disse Stitzer, a Cadbury tem um futuro promissor como empresa independente e pode superar a Mars Inc. como a maior fabricante de doces do mundo via crescimento orgânico e metas de aquisição nos próximos três a cinco anos. A Mars destronou a Cadbury como maior empresa de doces do mundo no ano passado, quando comprou a fábrica de chicletes americana Wm. Wrigley Jr. Co.
 


Veículo: Valor Econômico


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