A recuperação da economia nacional aliada à estratégia agressiva de lançamentos e aquisições foram os principais fatores que levaram a Hypermarcas a fechar o terceiro trimestre deste ano com uma receita líquida de R$ 498 milhões, um crescimento de 29% comparado ao mesmo período de 2008.
A alta no acumulado do ano é ainda mais significativa, alcançando R$ 1,3 bilhão, 49% superior ao período de janeiro a setembro do ano passado.
Ainda sem poder consolidar as operações dos produtos Hydrogen, Pom Pom, Jontex e Olla, as mais recentes aquisições da Hypermarcas, a empresa alcançou um lucro líquido de R$ 3,8 milhões, conforme as novas normas contábeis. O Ebitda chegou a R$ 134,2 milhões, representando margem de 26,9% da receita líquida.
Em conferência com analistas, Claudio Bergamo, CEO da companhia, ressaltou a redução da taxa de desemprego no Brasil, nos últimos meses, como um dos fatores que alavancaram as vendas. "Os bons resultados são fruto da recuperação de renda das classes C/D e da redução do desemprego", afirmou.
O principal executivo da empresa que é proprietária de um portfólio de 160 marcas dos segmentos de medicamentos sem prescrição médica, beleza e higiene pessoal, alimentos e higiene e limpeza, ressaltou que a política de aquisições da Hypermarcas faz parte do negócio da companhia e será mantida para 2010. "Temos R$ 500 milhões em caixa para aquisições, mas por enquanto não temos nada firme para anunciar", afirmou.
Por outro lado, os negócios e marcas já pertencentes à Hypermarcas representaram um crescimento orgânico de 14% na comparação com o terceiro trimestre de 2008.
Contribuíram para esse crescimento, principalmente, uma série de lançamentos realizados ao longo do período. No segmento de beleza e higiene pessoal, a linha capilar Monange foi renovada e foram lançados os novos produtos da Bozzano. Em alimentos, foi introduzida a linha de Saúde e Bem Estar da marca Finn.
Ações
Bergamo acrescentou que a decisão dos grupos Igarapava Participações e Maiorem em não exercer o direito de preferência de aquisição da participação no controle da Hypermarcas que está sendo vendida pela GP Investimentos e outros acionistas "proporcionará um grande salto no volume de ações a serem negociadas livremente no mercado". Poderão ser negociadas quase 30 milhões de ações ordinárias, movimentando cerca de R$ 1 bilhão.
A recuperação da economia nacional aliada à estratégia agressiva de lançamentos e aquisições foram os principais fatores que levaram a Hypermarcas a fechar o 3º trimestre com receita líquida 29% maior.
Veículo: DCI