Durante reunião, foi mostrado um estudo sobre os impactos do plástico oxibiodegradável no meio-ambiente
Por Wagner Hilário
Com o propósito de saber quais foram os resultados obtidos com a mais recente pesquisa feita com plásticos oxibiodegradáveis, a Abras reuniu membros de seu Comitê Jurídico, representantes de supermercados e o diretor-executivo do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Emerson Kapaz. Entre os membros do Comitê Jurídico estavam seu coordenador Nicolau Frederes e os vice-presidentes da Abras, Armando Almeida, Maria Cláudia Souza e Márcio Milan, o responsável pelas relações políticas e institucionais da entidade.
Durante a reunião, que aconteceu no dia 1º de outubro na sede da Abras, o engenheiro-agrônomo Fernando Figueiredo, da EcoSigma, empresa de soluções integradas em gestão de meio ambiente e de pesquisas na área, mostrou que os plásticos oxibiodegradáveis, se em condições propícias de oxidação e exposição à luz, iniciam processo de decomposição e biodegradação a partir de dois anos, com duração que dependerá das condições climáticas, o que pode significar apenas alguns dias. “No Brasil as condições climáticas de decomposição são muito mais favoráveis do que na Europa”, diz Figueiredo. Aliás, em qualquer país tropical as condições de proliferação e ação dos micro-organismos são facilitadas, segundo o engenheiro.
A pesquisa foi encomendada pela Res Brasil, empresa que representa a britânica Symphony Environmental Technologies, responsável pelo aditivo d2w, tecnologia que adicionada ao plástico comum o transforma em oxibiodegradável. O diretor-executivo da Res Brasil Eduardo Van Roost também participou da reunião que faz parte das ações da Abras no sentido de encontrar alternativas de desenvolvimento sustentável, avaliando validade e viabilidade ecológica e munindo seus associados de informações.