No início do mês de junho, o Greenpeace fez uma denúncia mundial sobre o envolvimento da indústria agropecuária na comercialização de gado de fazendas envolvidas no desmatamento ilegal da Amazônia.
Em resposta à denúncia, o presidente da Abras, Sussumu Honda, se reuniu com os três maiores supermercadistas do País, Carrefour, Grupo Pão de Açúcar e Wal-Mart, no dia 8 de junho na sede da entidade em São Paulo, e adotaram como medida imediata a suspensão das compras das fazendas denunciadas pelo Ministério Público do Estado do Pará. Também tomaram a iniciativa de notificar os frigoríficos e exigir dos mesmos as Guias de Trânsito Animal e a relação das fazendas com Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica (CNPJ) anexadas às Notas Fiscais.
Como medida adicional, os supermercadistas solicitarão um plano de auditoria independente e de reconhecimento internacional que assegure que os produtos que comercializam não são procedentes de áreas de devastação da Amazônia.
Após a decisão, a Abras orientou as 27 entidades estaduais do setor e todos os supermercadistas a buscarem informações sobre a procedência da carne que comercializarão em suas lojas.