Por Roberto Carlessi
Este ano o setor de embalagens deverá atingir o melhor resultado desde 1995, com crescimento entre 4,7% e 6,1%. A projeção é da Abre-Associação Brasileira de Embalagem, baseada no Estudo Macroeconômico da Embalagem Abre/FGV referente a 2009 e divulgado hoje, 24 de fevereiro.
De acordo com o estudo, que é feito há 14 anos pela Abre/FGV, este ano a receita dos fabricantes nacionais de embalagem deverá chegar a R$ 39 bilhões, superando em 10% o resultado do ano passado.
O coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Salomão Quadros, informou que em 2009 os dados da indústria de embalagens no Brasil apontaram para uma receita estimada em R$ 36,2 bilhões, com queda de 3,79% em relação ao ano anterior.
“Na indústria de embalagens, ascensões e quedas de faturamento são comuns, pois estão diretamente ligadas a variações da economia. Nos primeiros três trimestres de 2009 houve queda de faturamento de 11,7%, em função dos efeitos da crise econômica mundial. Mas já no quarto trimestre a produção do setor aumentou 8,28% e em dezembro já havia superado a de agosto de 2008”, complementou.
Em produção física, no ano passado o melhor desempenho (crescimento de 5,56%) foi dos fabricantes de embalagens plásticas, seguido pela indústria de embalagens de papel, papelão e cartão (4,35%) e de embalagens de metal (0,23%).