A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulga hoje, 16 de março, a Pesquisa Páscoa 2010, que trata do segundo maior período de vendas do ano para o setor supermercadista brasileiro. O estudo mostra que o setor projeta um crescimento de 8,8% nas vendas de produtos ligados à Páscoa, em relação ao mesmo período no ano passado.
De acordo com a Pesquisa, 51% dos supermercadistas acreditam que as vendas de Páscoa em 2010 se situarão em um patamar superior ao de 2009. Para 37%, as vendas ficarão no mesmo patamar e apenas 12% acreditam em queda nas vendas, sempre na comparação ao ano anterior.
"Estamos otimistas. A Páscoa de 2010 tem tudo para ser ainda mais farta do que foi a de 2009. Além dos chocolates, destaco os itens de peixaria, cujas encomendas junto aos fornecedores cresceram acima de 10%. Mesmo com uma elevação nos preços pagos aos fornecedores de 8,1%, o setor optou por absorver esse aumento, já que os preços praticados ao consumidor subiram menos: 6,6%", avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda.
Todos os produtos pesquisados tiveram aumento de encomenda junto aos fornecedores: peixes em geral (10,7%), ovos de Páscoa (8,2%), bombons e chocolates (6,4%), bacalhau (5,8%), azeites (5,3%), vinhos importados (4,9%), vinhos nacionais (4%) e colomba pascal (2,7%).
Em relação a preços, a Pesquisa da Abras aponta que houve um aumento, em média, de 5,2% nos preços dos produtos de Páscoa, em relação ao ano passado. Já o aumento nos preços pagos pelos supermercadistas junto aos fornecedores foi de 6,8% - ambos os percentuais abaixo daqueles verificados no ano passado, que foram, respectivamente, de 6,8% e 10,6%.
O preço pago pelos supermercados pelo bacalhau subiu 11,8%, enquanto o preço praticado pelos supermercadistas aumentou 3,5%. Em vinho importado, o preço pago subiu 6,5% e o preço praticado, 9%. Em azeites, os percentuais ficaram em 1,7% (preço pago) e 5,9% (preço praticado); vinhos nacionais, em 7,2% (preço pago) e 5,3% (preço praticado); peixes em geral, em 8,1% (preço pago) e 6,6% (preço praticado); ovos de Páscoa, em 5,1% (preço pago) e 4,6% (preço praticado); colomba pascal, em 6,8% (preço pago) e 2,8% (preço praticado); e bombons e chocolates, em 9,7% (preços pagos) e 5,1% (preços praticados).