Wagner Hilário
A rede paranaense Condor, cujas lojas são hipermercados compactos de em média 5 mil m² ou supermercados grandes de 3,5 mil m², foi uma das que mais investiu em 2010. Ao longo do ano, a empresa destinou R$ 80 milhões para a inauguração de três lojas e a reconstrução de uma quarta na cidade litorânea de Paranaguá, destruída em incêndio acidental.
Desses empreendimentos, o mais novo foi inaugurado dia 14 de dezembro, no nobre bairro d’Água Verde, em Curitiba, capital paranaense. A loja — 30ª da rede, que está presente em 11 cidades do Paraná — tem 25 mil m² de área construída, 6 mil m² de área vendas, 40 mil itens à venda, 34 check-outs, dois andares de estacionamento coberto com centenas de vagas, 410 colaboradores e deve receber mensalmente 200 mil clientes, a maioria de alto poder aquisitivo.
Além da viabilidade comercial, o Condor Água Verde tem valor afetivo para o presidente da rede, Pedro Joanir Zonta. “Quando meu avô chegou da Itália, o primeiro lugar em que se instalou foi o bairro d’Água Verde.” Zonta não mediu esforços para ter a loja. Entre a compra dos terrenos, elaboração do projeto de viabilidade ambiental e edificação, a unidade levou seis anos para virar realidade. Nesse período, foram investidos R$ 40 milhões.
Entre os diferenciais da nova loja, pode-se destacar o arrojo na comunicação visual, trazendo painéis com tecnologia francesa que dá às ilustrações impressão de 3D. Há também um restaurante dentro da área de vendas e uso de produtos ecologicamente corretos, como lâmpadas T5, sistema de reuso de água de chuva e domos prismáticos, que permitem a entrada de luz natural, mas controla o calor solar, preservando o frescor do ambiente sem demandar muito do ar-condicionado.