No Dia do Consumidor, a Abras e o Ministério do Meio Ambiente promoveram o seminário “Sacolas plásticas e o consumidor: desafios e estratégias-2011-2015”. A data de comemoração mundial do Dia do Consumidor foi simbólica para a assinatura do termo de cooperação para redução de sacolas plásticas nos supermercados entre as duas instituições. Pelo acordo, a Abras se compromete a reduzir em 40% o consumo das sacolinhas até 2015. “Escolhemos o dia 15 de março porque nosso trabalho junto ao Ministério do Meio Ambiente será importante, mas o fator decisivo será a participação do consumidor. Sem ele não conseguiremos atingir nossas metas”, afirmou o presidente da Abras, Sussumu Honda.
No evento realizado na sede da Abras, em que participaram representantes de supermercados, entidades do meio ambiente, indústria e imprensa, o Ministério do Meio Ambiente lançou, com o apoio da Abras, três cartilhas para conscientizar e desestimular o uso da sacola plástica. Cada cartilha tem uma abordagem de acordo com o público-alvo: gestores públicos, consumidor e instituições públicas e privadas.
“Temos consciência que os supermercados são protagonistas nesse trabalho em prol do meio ambiente”, destacou a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente, Samyra Crespo.
“A mudança de cultura que envolve o uso da sacola plástica e a reciclagem depende da articulação entre consumidor, setores público e privado. As iniciativas apresentadas hoje são muito importantes”, comentou o secretário de Mudanças Climáticas da Anamma (Associação Nacional de Órgãos Municipais do Meio Ambiente) e Secretário Municipal do Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Jorge.
Sussumu Honda também apresentou as iniciativas pioneiras de redução de sacolas plásticas nas cidades de Xanxerê (SC), Jundiaí (SP) e a que será implantada em Belo Horizonte (MG), em 18 de abril. Todas contaram com a participação efetiva do setor supermercadista. Além disso, apresentou o Plano Abras de Ação Sustentável – PAS 2011 com uma série de medidas como prêmio na área de sustentabilidade, confecção de manuais para disseminar informações, acordos setoriais e reivindicações na área de meio ambiente. “As propostas do setor supermercadista são muito consistentes”, afirmou Samyra Crespo.