A Abras divulgou hoje (30/10), em coletiva a imprensa concedida pelo superintendente da entidade, Tiaraju Pires, o desempenho das vendas do setor no mês de setembro.
Tiaraju Pires, superintendente da Abras
As vendas reais aumentaram 4,91% em relação ao mesmo mês de 2011, de acordo com o Índice Nacional de Vendas. Em comparação com agosto deste ano, houve alta de 0,21%. No acumulado dos nove meses de 2012, as vendas do setor supermercadista alcançaram alta de 5,50%, na comparação com igual período de 2011. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.
Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 10,50% em setembro em relação a setembro de 2011 e alta de 0,79% sobre agosto deste ano. O acumulado nominal, até setembro de 2012, chegou a 11,14%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
O índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,57% em setembro contra os 0,41% do mês de agosto. O acumulado do ano fechou em 3,77%, bem abaixo dos 4,97% em comparação a igual período de 2011.
"Em setembro, as vendas mantêm a trajetória de crescimento dos últimos meses. Os números reforçam nossa expectativa de um ótimo resultado para este ano, apesar do baixo crescimento do PIB. A massa salarial, quando comparada com o mês de setembro do ano passado, continuou apresentando aumento, justificando o resultado acumulado do setor", diz o superintendente Tiaraju Pires.
AbrasMercado apresenta alta de 2,16%
Batata, cebola e farinha de mandioca impulsionaram o resultado
Em setembro, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK, apresentou alta de 2,16%, em relação a agosto deste ano. Já na comparação com setembro de 2011, o AbrasMercado apresentou crescimento de 7,65%, passando de R$ 306,42 para R$ 329,87.
Os produtos com as maiores altas em setembro, na comparação com agosto, foram: batata, com 29,78%; cebola, com 23,40%; e farinha de mandioca, com 12,91%. Já os produtos com as maiores quedas no último mês foram: tomate, com -13,38%; extrato de tomate, com -1,23%; e carne dianteiro, com -1,19%.
Fonte: Departamento de Economia e Pesquisa da Abras/Portal Abras
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