EBITDA (ajustado) da Ambev totaliza R$ 4,2 bilhões no terceiro trimestre de 2013

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O EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado da Ambev no terceiro trimestre chegou a R$ 4,2 bilhões, o que significa um aumento de 9,4% se comparado com o mesmo período do ano anterior. Nos nove primeiros meses deste ano, o EBITDA ajustado foi de R$ 11 bilhões, resultado orgânico 6,2% superior ao alcançado no mesmo período de 2012.



A receita líquida do terceiro trimestre cresceu 4% em termos orgânicos, totalizando R$ 8,4 bilhões. O lucro líquido ajustado do período foi de R$ 2,3 bilhões, o que representa queda de 8% em relação ao mesmo trimestre de 2012. Nos nove primeiros meses de 2013, o lucro líquido ajustado foi de R$ 6,5 bilhões, o que representa queda de 3,1%.



O volume total de vendas da Ambev no terceiro trimestre de 2013 chegou a 39,2 milhões de hectolitros de bebidas. Se comparado com o mesmo intervalo do ano passado, houve queda de 3,1%. De janeiro até o final de setembro, o volume total de vendas da companhia ultrapassou 116 milhões de hectolitros. Deste total, 83,5 milhões de hectolitros foram de cerveja e 32,6 milhões de hectolitros foram de refrigenanc (refrigerantes, bebidas não-alcóolicas e não-carbonatadas).



Ambev Brasil



No Brasil, a Ambev alcançou um EBITDA ajustado de R$ 2,8 bilhões no terceiro trimestre de 2013, o que representa um crescimento orgânico de 8% se comparado com o mesmo período do ano anterior.



As quatro prioridades da estratégia comercial para o Brasil - (1) inovações, (2) foco em marcas premium, (3) embalagens econômicas e (4) crescimento nas regiões Norte e Nordeste - continuam a apresentar evolução relevante. Em termos de inovações, as vendas de Brahma 0,0%, das cervejas em latas de 550 ml e das garrafas de alumínio de Skol e Brahma se destacaram no trimestre.

As marcas premium Budweiser, Stella Artois e Original têm registrado crescimento de volume acima da média do mercado. Já a participação de mercado da Ambev nas regiões Norte e Nordeste do Brasil registrou mais um trimestre de crescimento. Os investimentos da companhia em diversificação de embalagens, com diferentes tamanhos e propostas de preço, também se mostraram acertados, com destaque para as garrafas de vidro retornáveis de cerveja de 300ml e de 1 litro.

Sem o volume incremental proporcionado pela Copa das Confederações e diante de um clima desfavorável, o volume total de vendas da Ambev no Brasil caiu 4,2%, totalizando 26,9 milhões de hectolitros no terceiro trimestre. Em cerveja, o volume de vendas foi de 19,6 milhões de hectolitros, o que representa queda orgânica de 5%. A média de participação de mercado da Ambev no mercado de cerveja no terceiro trimestre de 2013 foi de 68%, queda de 0,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. O volume de Refrigenanc também recuou, tendo sido vendidos 7,2 milhões de hectolitros (queda de 2%).



Investimentos 2013



Mesmo em um cenário econômico desafiador, a Ambev segue com a intenção de investir cerca de R$ 3 bilhões no Brasil até o final de 2013 em função das perspectivas de médio e longo prazo para o crescimento econômico no país. De janeiro a setembro a companhia já investiu R$ 1,8 bilhão no Brasil e outros R$ 500 milhões nos outros países onde atua. Segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas, as empresas do setor de bebidas frias fazem parte do segmento com maior efeito multiplicador da economia brasileira. De acordo com a FGV, para cada R$ 1 investido pela Ambev, outros R$ 2,5 são gerados na economia do país.

 

 

Crescimento orgânico e EBITDA ajustado



A Ambev divulga desde o terceiro trimestre de 2007 os resultados orgânicos de suas atividades, que refletem o desempenho da companhia sem considerar os efeitos das oscilações cambiais e de mudanças de escopo. Tais mudanças ocorrem quando a empresa adquire ou vende ativos, inicia ou descontinua atividades.



O termo "ajustado" se refere às medidas de desempenho (EBITDA, EBIT, Lucro Líquido, Lucro Por Ação) antes de itens não-recorrentes, como receitas ou despesas que não ocorrem no curso normal das atividades da empresa e por isso são apresentados separadamente para um maior entendimento do desempenho da Companhia.



O termo "normalizado", anteriormente utilizado em nossas divulgações, foi substituído por "ajustado" conforme Instrução CVM n° 527, de 4 de outubro de 2012, que dispõe sobre a divulgação voluntária do EBITDA e do EBIT.

 

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação da Ambev

 


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