“Nós entendemos que estamos passando por um momento ímpar na história do país. Este é o pior rendimento econômico da história do Brasil. Não é uma marolinha e afeta a sociedade brasileira em toda a sua estrutura”, alertou o tucano, enfatizando que o colegiado se colocava à disposição para um esforço conjunto no sentido de mudar esse quadro.
O primeiro a falar foi o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. “Estamos vivendo um momento decisivo para a organização estatal brasileira. O modelo de estado está falido. Não há como ficar de pé. O Estado tem uma musculatura muito grande e esqueceu de prestar serviços a sociedade. Há um grande aparato estatal, que esqueceu de ser prestador de serviço”, disse. Sobre o ajuste fiscal, Padilha afirmou que nunca houve nada parecido com esta proposta na história do país.
Já Meirelles disse que o Brasil vive atualmente o pior momento da crise econômica, “quando a população sente diretamente os efeitos do problema”. O ministro ressaltou as palavras ditas por Rogério na abertura do encontro, enfatizando que esta é a pior situação vivida pelo país em toda a sua história.
“A nossa avaliação foi de que seria crucial passarmos uma mensagem muito forte de controle fiscal. Um governo que dirige um país tem que saber, em primeiro lugar, controlar as próprias contas. A partir daí ele pode administrar o país. O primeiro passo é oferecer esse controle”, disse Meirelles.
A reunião da Frente CSE contou com a presença de dezenas de parlamentares e de representantes das principais instituições representativas do setor no país, entre eles Fernando Yamada, da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs).
ENCONTRO COM PRESIDENTE DA CÂMARA
Integrantes da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviços e Empreendedorismo (CSE) e representantes da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS) se reuniram na noite de quarta com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM). No encontro, parlamentares e empresários defenderam a necessidade de um ajuste fiscal no país, sem aumento de impostos para a população.
Sob a liderança de Rogério Marinho, o grupo se encontrou com Maia na residência oficial, em Brasília, e também demonstrou apoio a aprovação da PEC 241, que trata do teto de gastos da União. Os deputados e senadores que fazem parte da Frente ainda defendem a reforma da previdência e a modernização trabalhista, principalmente nos pontos envolvendo a terceirização e o trabalho intermitente.
Outra questão levantada no encontro diz respeito à reforma política. Segundo Rogério Marinho, o “atual modelo do sistema brasileiro faliu, quebrou, não representa mais o eleitor”. O tucano defende uma nova reformulação no setor e o início das discussões em torno do tema no Congresso Nacional.
Fonte: Blog Anselmo Santana