Com o aumento dos tributos sobre os combustíveis, que deverá acrescer R$ 0,41 no litro de gasolina e R$ 0,21 no litro de diesel, anunciado pelo governo na última quinta-feira (20), os custos do frete rodoviário também devem subir.
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) calculou impacto de 2,5% a 4% em média, a mais alta registrada pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística). Ambas apontaram que os alimentos e outros produtos poderão ficar mais caros.
Segundo a NTC & Logística, a alta dos custos com frete deve pesar mais em itens que são transportados por grandes distâncias, e que não conseguirão absorver a alta, como os produtos de cesta básica - arroz, feijão, farinha, água, ovos, frutas, verduras, entre outros.
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras), afirmou, em nota, que "esse acréscimo no valor dos combustíveis terá reflexo em toda a cadeia de abastecimento e irá penalizar todos os setores da sociedade".
Já para o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), o impacto do custo do frete no preço de produtos pode não ser expressivo porque produtores e distribuidores poderão não repassar o aumento para não perder vendas.
G1 e Metro1
Fonte: Tribuna do Recôncavo