Estudo do FMI indica três tendências que podem ser aproveitadas pelas redes de supermercados conforme o fluxo de clientes aumenta nas lojas físicas
A pandemia fez com que algumas tendências avançassem anos em questão de meses – como é o caso do e-commerce nos supermercados. Por outro lado, colocou outras tendências em compasso de espera. Com a aceleração da vacinação e o aumento da confiança dos consumidores em ir às lojas físicas, oportunidades como a venda de alimentos prontos e a criação de restaurantes dentro dos supermercados voltam a ser relevantes.
De acordo com a edição 2021 do estudo “Power of Foodservice at Retail”, desenvolvido pelo FMI – the Food Industry Association, o foodservice dentro dos supermercados está em um ponto de inflexão no varejo americano. Para 39% dos consumidores, essa é uma opção viável tanto para alimentos preparados em casa quanto para uma ida a um restaurante.
O estudo identificou três grandes tendências que impactam a transformação dos supermercados em um destino não apenas para abastecimento das casas, mas também como alternativa para refeições fora do lar:
Aumento da visibilidade: mais de um terço dos consumidores americanos ainda não reconhecem o supermercado como uma opção de foodservice, devido à falta de um cardápio mais amplo. Segundo o relatório do FMI, os varejistas podem aumentar a visibilidade de seu menu de foodservice a partir de ações de marketing focadas na entrega de soluções para clientes sem tempo ou disposição para cozinhar em casa.
Refeições híbridas: os consumidores estão buscando “soluções completas em alimentação”, e não somente algo para comer. Para o foodservice nos supermercados, isso significa a oportunidade de entregar produtos prontos, mas também itens semipreparados, para finalização em casa. Segundo o estudo, 55% dos consumidores entrevistados têm interesse nesse tipo de solução.
Conveniência com tecnologia: entregar opções baseadas em conveniência está na base do foodservice nos supermercados, mas é preciso digitalizar essa conveniência. Mais da metade dos consumidores entrevistados gostam da ideia de pedir itens de foodservice dos supermercados por um aplicativo ou via smartphone. Mas existe uma grande disparidade em relação à idade dos clientes: apenas 20% da Geração Z prefere pedir os produtos pessoalmente em vez de usar o celular (meio preferido de 49% deles), enquanto 89% dos baby boomers preferem o contato pessoal.
Redação SuperHiper