Maior varejista do país definiu seu plano de expansão para os próximos três anos
O Pão de Açúcar estima abrir 500 lojas nos próximos três anos, o que representará uma aceleração na abertura de lojas quando comparamos com o ritmo de inaugurações verificado em 2012. “Temos um plano bem agressivo de expansão para os diferentes formatos de negócio e pretendemos abrir, nos próximos três anos, 500 lojas, criando cerca de 30 mil vagas de trabalho e chegando a praças nas quais ainda não estamos presentes”, disse o presidente-executivo da companhia, Enéas Pestana, em newsletter do grupo enviado para a imprensa.
No ano passado, o Pão de Açúcar inaugurou cerca de 80 lojas, com destaque para o Minimercado Extra. Em 2013, novamente, o foco será no formato minimercado e também no atacarejo, neste caso com a bandeira Assaí. Pestana não detalhou quantas unidades serão abertas ao ano até 2015. Pelo total previsto, a média anual seria de quase 170 lojas, mais que o dobro de 2012.
O Pão de Açúcar ainda não enviou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estimativas oficiais de abertura de lojas no triênio 2013-2015. Na entrevista concedida a newsletter do grupo, Pestana também comentou sobre os desafios enfrentados em 2012. “No caminho do nosso crescimento, passamos por um complexo desafio que nos rendeu grandes aprendizados”. Capturar o máximo de sinergia entre os diferentes negócios do grupo foi um um dos exemplos citados pelo executivo.
Outro desafio diz respeito a classe C que, segundo Pestana, exigiu com que o grupo repensasse seus canais de venda. Ele cita que o país está diante de um processo de transformação no perfil do consumidor brasileiro, principalmente das classes B e C. “Um dos fenômenos que nos chamou atenção nos últimos dois anos foi o aumento do consumo de produtos com maior valor agregado; aqueles que extrapolam os itens da chamada cesta básica”, disse.
Até a última divulgação de balanço, em setembro do ano passado, a companhia resgistrou faturamento de R$ 40,8 bilhões, um aumento aproximado de 9%em relação ao mesmo período do ano passado.
Veículo: Brasil Econômico