A Mundo Verde terá lojas em Sete Lagoas e em Uberaba; até 2018 serão 70 unidades em Minas
Reconhecida como uma das maiores redes de lojas de produtos naturais, orgânicos e de bem-estar da América Latina, a Mundo Verde completa 25 anos apostando em um forte plano de expansão. A expectativa é crescer 18% em faturamento e abrir mais 50 unidades franqueadas em todo o Brasil. Em Minas Gerais, já estão planejadas unidades em Sete Lagoas, na região Central, e Uberaba, no Triângulo Mineiro, que se somarão às duas já existentes em Belo Horizonte, uma em Juiz de Fora, na Zona da Mata, e outra em Uberlândia, também no Triângulo.
Segundo o diretor executivo da rede, Sérgio Bocayuva, Minas Gerais é um mercado complexo e de difícil entrada, mas nem por isso os planos deixam de ser ambiciosos. "Sabemos que Minas e a região de Curitiba, no Paraná, são as duas praças mais difíceis para uma empresa entrar, mas, depois de a marca se tornar conhecida e respeitada, esse público passa a ser fiel. Em dois anos, a perspectiva é abrir oito novas unidades no Estado e, até 2018, completar 70. Todas as áreas já estão mapeadas", anuncia Bocayuva.
Em 2012, a rede vendeu 40% a mais do que no ano anterior, chegando a R$ 267 milhões de faturamento. Foram inauguradas 45 unidades em todo o país, a maioria em São Paulo e na região Sul. O ano foi encerrado com 243 unidades, sendo 226 lojas em operação e 17 contratos já assinados e em fase de inauguração.
Para 2013, além das novas unidades, a grande novidade é o lançamento oficial de uma linha de produtos com a marca própria Mundo Verde. Até 2014, serão cerca de 150 itens nas categorias de suplementos, alimentos, encapsulados e bem-estar, com investimento de R$ 3 milhões. "Buscamos os melhores players de cada segmento para parceria. Hoje já acontece de nossos clientes associarem os produtos à nossa marca e não à marca dos fornecedores, por isso vamos trabalhar como uma chancela para os produtos", explica o diretor.
Nacionais - Todas as parceiras serão empresas nacionais, mesmo as que trabalham com produtos importados. "Procuramos empresas brasileiras que façam o envaze dos produtos em território nacional. Hoje, a legislação é bastante rígida, os processos para conseguir as autorizações complexos e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) faz uma boa fiscalização sobre as empresas, então é mais tranqüilo estabelecermos parcerias com fornecedores reconhecidos pelo mercado", avalia.
Apesar de já contar com um masterfranqueado em Portugal, Bocayuva entende que o momento pede foco no Brasil e vê o e-commerce como uma possibilidade ainda sem prazo definido. "O nosso país ainda apresenta boa condições econômicas se comparado à Europa e oferece muitas oportunidades de negócios. Ainda temos muito a trabalhar aqui dentro. Quanto ao comércio pela internet, ainda temos que equalizar a relação entre o peso dos produtos e o seu valor agregado com o preço da entrega. Por enquanto, essa relação não traz vantagem para a rede e nem para o consumidor. Temos que traçar um plano que envolva também os franqueados para chegar ao mercado com uma operação realmente segura e eficiente", completa.
Veículo: Diário do Comércio - MG