Em mais um capítulo de sua disputa com o sócio Casino, Abilio Diniz enviou na sexta-feira um e-mail à direção do Grupo Pão de Açúcar reclamando do desenrolar da nova política de segurança da empresa. No fim de 2012, o conselho do GPA decidiu reduzir os gastos com a segurança de executivos. Desde o início do mês, Abilio paga seus seguranças do próprio bolso - mas se queixa de que eles estão proibidos de trabalhar dentro da companhia.
O empresário alega que foi avisado de supetão, um dia antes, e que a nova central de controles de seu pessoal ainda não está pronta. No e-mail enviado a Eneas Pestana, presidente do GPA, Abilio compara a medida com "atos típicos de terrorismo" e pede a revisão da decisão sob risco de responsabilizar civil e criminalmente os executivos do GPA. Segundo fontes próximas, a decisão do Conselho foi tomada há mais de 40 dias e apenas o pessoal administrativo do grupo de segurança está proibido de acessar a tal central de operações, que continua funcionando.
Veículo: O Estado de S.Paulo