O Walmart Stores afirmou ontem (11) que está descartando planos de construir três lojas em Washington, capital dos EUA, depois que a câmara da cidade aprovou um projeto lei na quarta-feira que exige que grandes varejistas paguem um piso salarial 50% maior do que o salário mínimo da cidade.
O varejista também afirmou que deverá rever as suas opções legais e financeiras sobre as únicas outras lojas que tem no distrito: três unidades que ainda estão em construção. O Walmart tinha advertido em um artigo no Washington Post na terça-feira que iria sair da cidade se a câmara do Distrito de Columbia aprovasse o projeto de lei, chamado de Ato de Responsabilidade de Grandes Varejistas de 2013.
"Esta foi uma decisão difícil para nós - e uma notícia ruim para a maioria dos moradores da capital", disse o porta-voz do Walmart, Steven Restivo, em um comunicado divulgado.
O projeto de lei exige que varejistas com vendas corporativas de US$ 1 bilhão ou mais e que tenham lojas, pelo menos, 75.000 pés quadrados de tamanho paguem aos trabalhadores salários iniciais de US$ 12,50 por hora.
O salário mínimo da cidade é US$ 8,25 por hora.
A medida inclui uma exceção para as empresas sindicalizadas e dá a grandes lojas, que incluem Target e Macy's, quatro anos para cumprir com as exigências. A Target e a Macy's não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
O projeto de lei ainda pode ser bloqueado se o prefeito Vincent C. Grey vetá-lo ou se o Congresso utilizar com sucesso seu controle local para evitar que a legislação tome efeito. Um porta-voz do prefeito disse que a autoridade não tem nenhum comentário oficial, mas havia dito anteriormente que ele consideraria vetar a medida. Os membros da câmara ainda estavam em sessão na quarta-feira e não comentaram sobre o assunto.
Veículo: DCI