A partir de hoje os supermercados do estado de São Paulo devem suspender a distribuição de sacolas plásticas. Os consumidores terão de optar por sacolas retornáveis, caixas de papelão ou então comprar sacolas biodegradáveis no estabelecimento.
No dia 25 de janeiro, um acordo entre o governo do Estado e a Associação Paulista de Supermercados (Apas), que reúne os maiores grupos do ramo do país, lançou a campanha "Vamos tirar o planeta do sufoco" resultando na suspensão de uso das sacolinhas plásticas nos supermercados paulistas.
A entidade afirma que no ano passado os brasileiros consumiram 12,9 bilhões de sacolinhas no varejo, que custaram R$ 500 milhões às empresas.
A ação é voluntária, não é lei. Segundo a Apas, todos os 1.200 associados se comprometeram a retirar a sacolinha da boca do caixa.
A iniciativa incomodou a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP), que, no começo de fevereiro emitiu nota determinando que os supermercados voltassem a oferecer a sacola plástica, alegando que o consumidor precisava de mais tempo para se acostumar ao fim do produto.
O Ministério Público do Estado de São Paulo, Procon-SP e a Apas assinaram então um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que previa dois meses de adaptação aos clientes para a substituição das sacolas.
“Para isso, as lojas devem oferecer gratuitamente uma alternativa até o dia 3 de abril, quando, definitivamente, as sacolas descartáveis serão abolidas no setor”, disse a Apas em nota.
Veículo: Valor Econômico